quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dor no quadril em corredores, ciclistas e triathletas - Síndrome do piriforme

        A Síndrome do Piriforme é uma compressão do nervo ciático na sua saída da pelve para região glútea ao passar pelo músculo piriforme.


       A dor ciática é um tipo de neurite de compressão, sendo uma dor devida a uma irritação da raiz nervosa que é referida ao longo do membro inferior.

       A compressão ocorrre pela passagem do nervo ciático no músculo piriforme e rotatores laterais do quadril.

      Esta síndrome acomete ciclistas, corredores, triathletas e praticantes de academia. A posição sentada no selim por longos períodos, bike de contrarelógio (TT), impactos repetitivos em MTB, podem desencadear a síndrome do piriforme. Na corrida dá-se a longos aclives e declives.

        Sintomas:
  • Dor profunda  localizada na nádega (queimação), podendo irradiar para a coxa do mesmo lado
  • Piora ao caminhar, correr ou movimentos de rotação lateral do quadril (ex.: sentar com as pernas cruzadas)
  • Dor nos movimentos de sentar e levantar
  • Bike má ajustadas
  • Encurtamento nos músculos rotadores externos e internos do quadril.
  • Musculatura glútea fraca
        Prevenção:
  • Alongamentos na musculatura rotadora interna e externa do quadril
  • fortalecimento m´suculos glúteos (máximo, médio e minímo)
  • Bikefit adequado

Referência:
MIRANDA, Edalton. Coluna Vertebral. Ed Sprint, 2007.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Motivação

Motivacão, fator psicológico e foco.

Motivação da parte do filme: " DESAFIANDO GIGANTES"

     A concentração é a habilidade mais importante da vida, porque afeta tudo e em todos os sentidos. Com concentração total, tudo é possível; sem ela, nada de valor é possível. Uma concentração totalmente conectada é o que faz a diferença entre a sua vida e apenas se arrastar de um dia para o outro. Muitas vezes somos derrotados, por estarmos preparados fisicamente e mentalmente frágeis.

     Em esportes individuais, os melhores desempenhos ocorrem quando os atletas estão completamente ligados aos seus desempenho, confiando em seu corpo e na sua preparação, muitas vezes chegando ao ponto de atuar no piloto automático, sem interferência dos processos conscientes. Em algumas circunstâncias, pode-se utilizar de lembretes conscientes para manter uma boa técnica ou para suportar o desconforto, a dor ou a adversidade, bem como para retornar a concentração no seu desempenho.

     Se você almeja alcançar um desempenho ideal, não pode se permitir focar em coisas ou pensamentos que interfiram em seu desempenho. Descubra que tipo de foco ou de pensamento atrapalha sua atuação e substitua-o por algo que o ajude.

Segue video motivacional.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fadiga e recuperação no treinamento

       


       A fadiga durante o treinamento e também em competição, é um grande fator de mobilização de recursos funcionais e de adaptações. A fadiga limita o volume de treinamentoe a participação em provas, pode ser detectada facilmente em atletas por meio de alguns fatores:

- Diminuição da capacidade de rendimento (valor objetivo);
- Sensação pessoal de cansaço expressa pelo atleta;
- Alterações das constantes orgânicas observadas por avaliações fisiológicas.

        A sensação de fadiga muitas vezes percebidas pelo atleta de forma subjetiva, portanto com o treinamento, deve-se buscar uma tolerância a essa sensação até que o atleta chegue à fadiga real. Para os que competem  em inumeras provas, devem permitir uma recuperação no organismos, permitindo uma regeneração física e psicologica, evitando um supertreinamento (overtraining).

       As cargas (volume / intensidade) precisam ser aplicadas no treinamento de forma meticulosa para uma adaptação fisiológica de cada um, respeitando sua individualidade. A carga e a recuperação devem ser aplicadas de forma eficácia para uma melhoria na performance. O corpo protege nos treinamento e competições com mecanismos de adaptação ao esforço.